"Um homem rico estava muito mal de saúde. Pediu caneta e papel e escreveu assim:
'Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres'.
Morreu antes de fazer a pontuação.
Afinal, a quem ele deixou a fortuna? Eram quatro concorrentes: a irmã, o sobrinho, o alfaiate e os pobres. O escrito chegou às mãos deles e cada um fez a pontuação que lhe conveio:
O sobrinho fez a seguinte pontuação: 'Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres'.
A irmã chegou em seguida. Pontuou assim: 'Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres'.
O alfaiate pediu cópia do original. Puxou a brasa para a sua sardinha: 'Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres'.
Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta leitura: 'Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres'.
Assim é a vida. Nós é que colocamos os pontos."
Não sei de quem é...
Só sei que era do meu livro de Português, em 1925...
Será que só eu estudei nesse livro???
Manifestem-se!!!
Beijos
Ana Mineira
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