sábado, 30 de janeiro de 2010

VIVENDO E APRENDENDO




Em Feitiço do Tempo, Phil, personagem de Bill Murray (de Ghostbusters, adoro o Bill Murray!!!), um jornalista insensível, egoísta e cínico, acorda um belo dia e descobre que está preso no tempo e que provavelmente aquele dia vai se repetir para sempre.
Passado o susto e desespero inicial ele percebe que a única coisa que pode fazer é tentar aprender e corrigir os erros. E assim treina técnicas de ressuscitação pra salvar vidas, faz amizades, estuda piano, lê muito,
se apaixona, enfim... cresce...



Através de Rita, personagem d
a belíssima Andie McDowell (de Quatro Casamentos e um Funeral, que eu também amo!!!!), ele redescobre a vida e aprende...
E nós?? Será que conseguimos aprender ou precisaríamos de viagens no tempo
também ???

Sempre podemos tentar...



I got you, babe, de Sonny e Cher, é a música que acordava Phil todas as manhãs.


Beijos


Ana Mineira

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PERGUNTE AO URSO




Nem sei como cheguei no tal blog, o certo é que achei absolutamente hilário e favoritei.
Ontem, na falta do que fazer, linkei pra Aninha e ela adorou.

É só um homem respondendo com a máxima sinceridade (e haja sinceridade!) perguntas de mulheres sobre amor e sexo. O slogan é: "Tudo o que uma mulher queria saber, mas nenhum homem teve coragem de contar."

Claro que nos lembra de "Ele não está assim tão afim de você", só que nosso conselheiro é mais grosso e mais explícito (é "urso" por causa da patada...). E é um sucesso. Já foi citado em vários lugares, inclusive telejornais, e até em "Caminho das Índias".
As perguntas feitas a ele são ótimas, mas as respostas são impagáveis.

Tem coisas como:
"Não fique brava comigo, até porque isso não muda o fato de você ser lenta! Beirando os trinta e ainda não aprendeu a levar um pé na bunda?"

Ou:

"Você deve saber que oitenta por cento dos homens já saíram com 'garotas de programa', os outros vinte por cento mentiram que não saíram, mas tudo bem, não quero falar sobre a podridão masculina".

E muito mais que nem vou repetir pra não passar vergonha, é melhor que vocês leiam lá mesmo...

Não sei direito porque, mas esse humor realista é irresistível. Em geral não diz mais do que o óbvio, mas não tem como não rir daquilo colocado em palavras.
Talvez porque sejam questões com as quais nos debatemos seriamente e de repente alguém nos mostra o lado ridículo de tanta preocupação.

Bom,
virou nosso ídolo, meu e da Xará... Já até seguimos no Twitter.
Como diz a Aninha: "o cara é tudo..."

Esse vídeo está lá na página 3 do "rapidinhas".





Divirtam-se!!
E qualquer dúvida... perguntem ao urso...

http://inblogs.com.br/pergunteaourso/

Beijos

Ana Mineira

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ENCONTROS E DESPEDIDAS



Mande notícias do mundo de lá
diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
quando quero

Todos os dias é um vai e vem
a vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar

E assim chegar e partir
são só dois lados
da mesma viagem
O trem que chega
é o mesmo trem da partida
A hora do encontro
é também despedida
A plataforma dessa estação
é a vida desse meu lugar
é a vida desse meu lugar
é a vida...


Tá! Sei q a gente vai se falar todos os dias (várias vezes por dia...), em pouco tempo vamos estar juntas de novo, mas mesmo assim não consegui evitar um aperto no peito quando vi o ônibus da Aninha indo embora para o aeroporto...
Então a música...

Beijos

Ana Mineira

domingo, 24 de janeiro de 2010

MEGALOMANIA


Con­tam que Lin­daura, a recep­ci­o­nista do ana­lista de Bagé (segundo ele, “mais efi­ci­ente que pur­gante de maná e japo­nês na roça”), desen­vol­veu um método para sepa­rar os casos gra­ves dos que são só — como diz o ana­lista de Bagé — “lou­cos de faceiros”.

Enquanto pre­en­che a ficha, ela dá a cada paci­ente em poten­cial uma cuia de chi­mar­rão no for­mato de um seio. Depois vai ano­tando: “Quis chu­par a cuia em vez da bomba”, “come­çou a gemer e aca­ri­ciar a cuia”, “ati­rou con­tra a parede”, etc. Assim, quando recebe o paci­ente, o ana­lista de Bagé já sabe o que espe­rar. Mas nada pre­pa­rou o ana­lista de Bagé para a entrada no seu con­sul­tó­rio do megalô­mano de Cara­zi­nho. O diá­logo entre os dois já come­çou mal.

- Te deita no divã. — Não deito.
– Te deita, bagual! — Não deito!
– E por que não deita?
– Em pri­meiro lugar, por­que só quem man­dava em mim era o meu pai, que já está no Grande Gal­pão do céu capando anjo pra fazer lin­guiça. Em segundo lugar, que o ana­lista aqui sou eu.
E com isto o ana­lista de Bagé der­ru­bou o outro com um pei­taço e o segu­rou sobre o pelego do divã com um joe­lho na omo­plata. Gri­tou:
– Diz qual é teu pro­blema!
– Não digo pra qual­quer um!
– Diz senão te arranco esses bigo­des dois a dois.
– Todos dizem que eu tenho mania de ser melhor do que os outros, mas eu não acre­dito neles.
– E por que não?
– Por­que é tudo gente inferior.

O ana­lista de Bagé saiu de cima do outro, mas dei­xou o facão bem à vista, para evi­tar inco­mo­da­ção. O outro continuou.

- Eu tenho mega­lo­ma­nia.
– Não tem — disse o ana­lista de Bagé, brabo. Sabia que era ver­dade, mas não aguen­tava fan­far­rão.
– Quer saber mais do que eu?
– Sei mais do que tu, teu irmão, tua mãe e teu pai, se fosse conhe­cido.
Nisso o megalô­mano de Cara­zi­nho subiu em cima do divã, apon­tou um dedo para o ana­lista de Bagé e ame­a­çou:
– Olha que eu te trans­formo em pedra.
O ana­lista de Bagé abriu a camisa e ofe­re­ceu o peito:
– Pois trans­forma. Quero ver. Trans­forma!
O outro mudou de tática. Ergueu a mão como numa bên­ção e disse:
– Eu te perdôo.
Aí o ana­lista de Bagé avançou.

Na sala de espera, Lin­daura espe­rou meia hora antes de entrar no con­sul­tó­rio. Tinha ordens do ana­lista de Bagé sobre como agir de acordo com os sons que ouvia. “Res­fo­lego, não liga. Gemido, vai pra casa. Grito, te pre­para. Mobí­lia que­brada, entra.” Deci­diu entrar. Encon­trou o megalô­mano de Cara­zi­nho incons­ci­ente embaixo do divã virado, com só metade do bigode. Depois o ana­lista de Bagé expli­cou:
– Doença é uma coisa. Con­ven­ci­mento é outra.
O outro era “metido a gran cosa”. Mas ele per­dera mesmo a paci­ên­cia quando ouvira o outro dizer:
– Sou o maior megalô­mano do mundo!
Apa­re­cia cada um.

O Ana­lista de Bagé, Luis Fer­nando Veríssimo
Um dos meus contos preferidos,
de um dos meus livros preferidos,
de um dos meus autores preferidos.
Minha homenagem a LFV.
(Só de levantar a mão pro meu irmão e dizer "Eu te perdôo", ele sabe o que significa.)


Beijos


Ana Mineira


(Se a pessoa que pegou meu livro emprestado ler isso aqui, favor entrar em contato pelo email do blog pra me devolver, por caridade... Ficar com livro dos outros é muito feio...)

PUDIM


Martha Medeiros

Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir Pudim de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente um pedacinho minúsculo do meu pudim preferido.
Um só.

Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um pudim bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.

O PUDIM é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.

Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...

Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...

Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'..
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.

Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar vários pedaços de pudim, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga:
um pudim inteiro um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente.
OK?
Não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.

Texto enviado por minha amiga July.

Beijos!

Ana Mineira

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Lição de verão: EXIJA SEU PICOLÉ DE GRAVIOLA!!


Já disse isso na net algumas vezes:
Meu filho é escalafobético...
Excêntrico, engraçado, vivo, alegre, comunicativo, curioso, inteligente... uma figurinha.
Sempre cuidei do bem estar físico dele, até porque como mãe é meu papel garantir sua sobrevivência, mas o aspecto emocional sempre me preocupou muito.

Quero que ele seja uma pessoa feliz, equilibrada, autoconfiante e tudo de bom que se possa sonhar para um ser humano.

Por isso tem uma coisinha para a qual eu sempre o preparei: o "não".

Não pode, não dá, não tem, não é possível são conceitos que sempre me esforcei muito para que ele entendesse. Porque nada mais triste (e ridículo) do que um adulto que não sabe lidar com as frustrações.

Tá! Sejamos persistentes, tenhamos jogo de cintura, persigamos sempre nossos objetivos... mas sem fazer biquinho, sem fazer birrinha.

Então ele nunca foi de dar espetáculos em lojas, ou de sair aos prantos da casa de alguém porque não pôde ficar com o brinquedo preferido do amiguinho.

É filho único, mas generoso, aceita dividir com facilidade (menos a mãe, mas aí já é Édipo e eu não posso fazer nada...) e entende que não se pode ter tudo o tempo todo.
Porém, nessas férias, me deu uma grande lição...
Também já cantei aqui, em prosa e verso, o Picolé GiraSol de graviola, que é vendido na praia em Guarapari. É delicioso! E além do mar e do sorvete de torta de limão é uma das coisas que faço absoluta questão no estado do Espírito Santo.
De tanto ver isso meu anjo (meu pai acha esse apelido carinhoso uma piada da minha parte) aderiu ao tal picolé e eis que chega um vendedor só com um e que eu já tinha pegado.
Ele ficou revoltado com a injustiça...Como assim não tinha picolé de graviola pra ele?!
O rapaz explicou que tinha acabado e recitou todos os sabores (dezenas deles...) que ele ainda podia escolher.
Eu achei que com o imediatismo de uma criança de oito anos ele fosse se render ao de coco e voltar a brincar, mas ainda assim propus esperar outro vendedor passar (desesperando aquele que nos atendia).
Para meu espanto ele aceitou prontamente e dispensou o moço. Pegou o dinheiro comigo (um real!!!!!) e ficou fazendo plantão na areia esperando um outro que tivesse "picolé GiraSol de graviola" e nada menos que isso.
Quando finalmente conseguiu, deu o assunto por encerrado e foi saborear o produto onde gosta, no mar, com a água na cintura.
Fiquei com vergonha...
Eu provavelmente teria me resignado ao de coco...
Mas por que aceitar o mais fácil com tanta docilidade??
Coco e graviola são duas frutas tão diferentes!
Pra que tanto conformismo?
Aprendam, então, senhoras e senhores, outro moço vai passar e vai ter o sabor que você está querendo.
Não é preciso engolir tudo que nos é empurrado.
A vida tem mais, muito mais a oferecer do que uma única caixa de isopor de picolé...
E é nossa obrigação ir atrás do sabor preferido.

Beijos cheios de saudade...

Ana Mineira

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

INCONFIDÊNCIAS...




Estava mostrando essas fotos hoje pro meu pai e ele disse que a nossa turma é muito bonita. Todas nós... Tá, tudo bem, ele é meu pai... mas somos mesmo... Em todos os nossos encontros as pessoas em volta parecem muito curiosas conosco. Com nossa alegria. E é sempre tão divertido, mesmo quando são só duas de nós... Aí a gente fica o tempo inteiro rindo dos casos engraçados dos encontros anteriores (coisa de gente abestada...). E eu penso na sorte que tivemos de ter estado juntas em determinada hora, em determinado lugar, e mesmo com as diferenças, a sorte que tivemos em ter permitido essa aproximação. Pra quem tem curiosidade sobre os encontros mineiros saibam que nossa conspiração é diferente... Sem segredos, sem mistérios. O que fazemos é aproveitar ao máximo a companhia uma da outra. Nem sempre tem pão de queijo. Invariavelmente tem cerveja e sobremesa. Geralmente tem alguém buscando ou levando alguém em casa. Às vezes tem filho também. Mas tem sempre, sempre muita risada. Como é bom encontrar pessoas pra colorir nossas vidas...

Se não estivesse tão cansada ia forçar a barra dos meus conhecimentos bloguísticos e tentar adicionar nossa mineira honorária na foto.
Mas tiramos uma de verdade no fim do mês viu, amiga??

Aninha vai ter que se virar sozinha por uns dias porque viajo no domingo.

Por enquanto deixo lembrança da nossa última inconfidência.

Beijos

Ana Mineira

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

OH!!! THE SUMMER NIGHTS!


É um dos meus filmes preferidos de todos os tempos e da xará também...
Então nada mais justo do que falar de Grease ou (o pavoroso título em português!!!!!!) Nos Tempos da Brilhantina.
Foi lançado em 1978 baseado em uma peça de sucesso na Broadway da qual JohnTravolta participou do elenco por anos, só que em outro papel. Ele já era famoso na época por Os Embalos de Sábado a Noite e programas de TV, enquanto pra Olivia Newton-John (que é inglesa, mas foi criada na Austrália) era o segundo papel em Hollywood.
Apesar de ter pouco mais de 30 anos é um clássico. É considerado um dos melhores musicais do cinema e a trilha sonora é um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos.
Sim, John e Olivia tiveram um romance!
E a calça que ela usa na última cena foi costurada no corpo. Ela mal podia respirar e ficou sem beber água o dia inteiro (não tinha como abrir a calça e vestir de novo...).
É uma comédia romântica musical... sobre adolescentes... mas... quem resiste??






Beijos!!


Ana Mineira

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

DUAS BALADAS DE AMOR MINEIRAS

Balada do Amor através das Idades

Eu te gosto, você me gosta
desde tempos imemoriais.
Eu era grego, você troiana,
troiana mas não Helena.
Saí do cavalo de pau
para matar seu irmão.
Matei, brigámos, morremos.

Virei soldado romano,
perseguidor de cristãos.
Na porta da catacumba
encontrei-te novamente.
Mas quando vi você nua
caída na areia do circo
e o leão que vinha vindo,
dei um pulo desesperado
e o leão comeu nós dois.

Depois fui pirata mouro,
flagelo da Tripolitânia.
Toquei fogo na fragata
onde você se escondia
da fúria de meu bergantim.
Mas quando ia te pegar
e te fazer minha escrava,
você fez o sinal-da-cruz
e rasgou o peito a punhal...
Me suicidei também.

Depois (tempos mais amenos)
fui cortesão de Versailles,
espirituoso e devasso.
Você cismou de ser freira...
Pulei muro de convento
mas complicações políticas
nos levaram à guilhotina.

Hoje sou moço moderno,
remo, pulo, danço, boxo,
tenho dinheiro no banco.
Você é uma loura notável,
boxa, dança, pula, rema.
Seu pai é que não faz gosto.
Mas depois de mil peripécias,
eu, herói da Paramount,
te abraço, beijo e casamos.

Carlos Drummond de Andrade, in 'Alguma Poesia'

Beijos

Ana Mineira

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

TOCANDO EM FRENTE

Pessoas,

Olha que lindo...
Aninha agora tá com preguiça de postar e veio, toda meiga, me oferecer pra administrar o Deboniando com ela...
Como eu não aguento essa história de post eterno...
(cria vergonha na cara!!!!)
é melhor eu trocar, né?
Brincadeira...
Aninha teve a generosidade de dividir seu espaço comigo.
Aliás generosidade é bem a cara dela...
(mas que eu não dou conta de ver um post mofando ad eternum, num dou mesmo...)
Sem nenhuma pretensão. Vamos só nos divertir.

Beijos


Ana Mineira