terça-feira, 4 de maio de 2010

GEISY ARRUDA

Normalmente, em um outro tipo de acontecimento, com algum outro tipo de motivação, eu teria muita aversão à tal Geisy Arruda, a ex-aluna da Uniban. Considero uma maldição do mundo moderno que as pessoas se aproveitem de incidentes particulares para se lançarem à pseudofama, que geralmente é vázia, sem sentido, injustificável. Não que a dela não seja... Qual a sua relevância? Quais os seus talentos?

Mas, nesse caso, epecificamente, torço muito por Geisy e vibro a cada uma de suas conquistas. As plásticas, o megahair, os desfiles nas escolas de samba, a participação em programas humorísticos, a nova linha de roupas. É tudo muito merecido. E não só por ela, que viveu um
linchamento moral repugnante e agora está sendo recompensada, mas todos os coleguinhas que participaram daquela cena lamentável também merecem. Me divirto pensando neles assistindo às aparições dela na mídia e se contorcendo de raiva, sabendo que foram eles, somente eles que proporcionaram tudo isso.

É incrível que nós mulheres, nessa altura do campeonato, ainda tenhamos que "pagar" por nossas escolhas absolutamente individuais. Vestidos, pulseirinhas, saias, shorts, cabelo, nada é imputável. Está tudo sujeito a castigo que pode ir de piadinha desrespeitosa a estupro.

Não se ouve falar de homens (hetererossexuais) sendo publicamente ridicularizados por nenhuma roupa ou atitude sexualmente provocativa. E, por favor, não venham dizer que eles não têm! Convido qualquer um a dar uma voltinha na pista onde corro e apreciar shortinhos minúsculos... em homens... (e nem venham me dizer que são os gays, porque esses têm bom gosto). E a camisa que nunca para no corpo? E a malhação performática? Tudo visto com tanta naturalidade, como se fosse direito deles se vestirem e se comportarem como acharem melhor... Mas... espera aí? E não é?


É. É direito de todos nós.


Beijos

Ana Mineira

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